MOÇO DA COLA
CICLO DA INVISIBILIDADE
SINOPSE
Com “Moço da Cola” continuamos a laborar no Ciclo da Invisibilidade, dando voz aos seres socialmente invisíveis, pela indiferença a que a sociedade os vota, seja por motivos raciais, económicos ou outros.
O “Moço da Cola” pretende ser um objeto artístico que, partindo da história local, permite refletir sobre um momento crucial na história do país – o 3º quartel do séc. XX - e as mudanças que então ocorreram.
Os moços da cola eram crianças que cedo abandonavam a escola para ajudarem, com o seu parco rendimento, a economia doméstica. Havia um só moço da cola em cada oficina, que andava com a lata da cola de marceneiro em marceneiro conforme ia sendo solicitado. Eram aprendizes que, ao mesmo tempo que iam aprendendo a arte também aprendiam da vida, com as histórias que ouviam e as situações que presenciavam.
Há profissões com menor visibilidade que outras, e quando estas são desempenhadas por crianças, então tornam-se realmente invisíveis. Há em Lordelo (Paredes) vários antigos moços da cola e foi a eles que recorremos para obter as histórias que falta contar para depois as trabalharmos dramaturgicamente.
Como atividade complementar, organizámos uma Tertúlia “Moço da Cola: a infância roubada?”. De forma a estabelecer uma reflexão conjunta sobre a importância do conhecimento dos artesãos para a produção atual.
ANO DE ESTREIA
2021
DURAÇÃO
70'
CLASSIFICAÇÃO
M/14 ANOS
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
TEXTO E ENCENAÇÃO
Fernando Moreira
DRAMATURGIA
Ângela Marques
INTERPRETAÇÃO
Ângela Marques
Emílio Gomes
Mariana Macedo
Odin Estevam
Sónia Varandas
CENOGRAFIA
Hernâni Miranda
FIGURINOS
Ana Isabel Nogueira
COSTUREIRA
Ana Maria Fernandes
CALÇADO ARTESANAL
Maria João Catumba
COREOGRAFIA
Andrea Gabilondo
MÚSICA
Ricardo Fráguas
COLABORAÇÃO MUSICAL
Vasco Machiavelo
DESENHO DE LUZ
Wilma Moutinho
OPERAÇÃO DE LUZ
Nuno Almeida
OPERAÇÃO DE SOM
Alberto Lopes
FOTOGRAFIA DE CENA
Paulo Pimenta
DESIGN GRÁFICO
Atelier d’Alves
PRODUÇÃO
Astro Fingido